OS DETECTORES DE METAIS ATUAM NO MERCADO A MAIS DE 95 ANOS COMO PRODUTOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS.

 

HOBBY (PRAIA)

GARIMPO (PEPITAS)

TESOURO ( JAZIDAS E UTILIDADE PUBLICA )

MERGULHO (PROFISSIONAL E SEMI PROFISSIONAL)

INVESTIGAÇÃO CRIMINAL ( POLICIAS E FORÇAS ARMADAS)

SEGURANÇA PATRIMONIAL (ENTIDADES PUBLICAS E PRIVADAS)

 

 

ESCLARECENDO SUAS DÚVIDAS SOBRE OS DETECTORES

 

Há vários tipos de detectores cada um com sua utilidade especifica.

A frequência especifica para um detector é muito importante.

Pois, a frequência ajudará bastante o detector a localizar o alvo desejado.

É por isso que há vários detectores com frequências diferentes, ou seja, frequências muito baixas, baixas, frequências moduladas (FM), frequências altas, altíssimas e frequências ultrasônicas, com a finalidade de detectar alvos específicos.

 

 

 

 

 

 

 

 

APRENDA TUDO SOBRE DETECTORES DE METAIS E SEUS ACESSÓRIOS

HOBBY - PASSATEMPO - TESOUROS - MINERAÇÃO - SEGURANÇA

BALANCEAMENTO DE SOLO - DISCRIMINAÇÃO SONORA - DISCRIMINAÇÃO NUMÉRICA - NOTCH - THRESHOLD - ALL METAL

 

 

 

2.1 Detector de metal para procurar objetos enterrados pelo homem ou soterrados (Tesouros Fundos)

Estes detectores de metais possui alcances de profundidades maiores para metais grandes do que os outros detectores indicados no item 2. Geralmente esta categoria de detector de metal tem dificuldade de detectar a presença de objetos de metais pequenos, como por exemplo, uma pepita de ouro muito pequena ou até mesmo uma pequena moeda. Geralmente suas bobinas são grandes ou em formato de duas caixas.

Os detectores recomendados para procurarem tesouros (enterros ou soterrados) são: DEEPMAX X6, GEMINI-3,  TM 808, GTI 2500 COM A BOBINA TREASURE HOUND, PULSESCAN TDI PRO, PULSESCAN TDI SL, SIERRA MADRE, etc. Estes detectores podem alcançar profundidades de 30 cm a 8 metros ou mais, dependendo somente da dimensão do objeto enterrado.

Quanto maior for a área de detecção de um metal, mais profundo o detector pode alcança-lo.

Lembre-se, quanto mais fundo o detector detecta um metal, mais caro  ele é ao seu bolso. Os detectores de procurar tesouros enterrados também chamados de guardados ou enterros também é largamente utilizado para busca de cabos, canos, tampas de bueiro, arqueologia, etc.

 

       

 

 

2.2 Detector de metal para procurar objetos perdidos pelo homem (Tesouros Rasos ou Hobby)

Estes detectores de metal não possui a força para detectar metais em grandes profundidades. Geralmente a máxima profundidade de alcance desses detectores variam de 50 cm a 150 cm, dependendo somente da dimensão do objeto enterrado. Estes detectores de metais são chamados de Hobby ou Passatempo, pois procuram por objetos que deixaram cair, se deixaram cair, então estão rasos. Essa categoria de detector também não detecta metais tão pequenos como os detectores para procurar metais da natureza. Essa categoria é utilizada para procurar moedas, jóias, relógios, armas de fogo, faca, relíquias etc., nas praias, nos campos, lugares históricos e cenas de crime, a uma profundidade razoável de fácil escavação. São divididos em detectores VLF, BBS, FBS, VFLEX e de Indução de Pulso, PI. Os detectores recomendados para essa categoria são: GTI 2500, DEEPMAX Z1, X6, ACE 150, ACE 250, EURO ACE, F2, F4, F5, F70, F75, T2, OMEGA 8000, ALPHA 2000, GAMMA 6000, DELTA 4000, GOLD BUG, GOLD BUG PRO, AT PRO, F19 LTD, LONE STAR PRO, QUICK DRAW PRO, LAND RANGER PRO, SAFARI, EUROTEK, EUROTEK PRO, etc. Esta categoria é a que possui a maior quantidade de modelos de detectores. Se você procura um detector para pesquisa nas praias, então você deve procurar os detectores da categoria hobby.

 

        

 

 

2.3 Detector de metal para procurar objetos de metal produzidos pela natureza (Minério, Meteorito, Partículas metálicas e ouro em forma de pepita)

Estes detectores de rastreamento no solo possui uma grande facilidade de encontrar pequenas partículas de metais, devido a sua alta sensibilidade e frequência de transmissão e recepção. São indicados para mineralização, caça a meteoritos, garimpo de ouro de pepitas, filões de ouro, e veios de ouo. Sua máxima profundidade de descoberta vária de 50 cm a 150 centímetros, dependendo somente da dimensão do objeto enterrado. São divididos em detectores VLF, VFLEX e de Indução de Pulso (PI, MPS, DVT, SETA, TDI e GBS). Os detectores indicados para essa categoria são: SD2200D, SD2200V2, INFINIUM LS, GPX-4000, GPX 4500, GOLD BUG-2, SCORPION GOLD STINGER, GOLDMASTER GMT, GOLD MASTER GMZ, F70, F75, GP EXTREME, GP 3000, GP 3500, PULSESCAN TDI PRO, PULSESCAN TDI SL, DEEPMAX X6, DEEPMAX Z1, GPX 4800, GPX 5000, EUREKA GOLD, XT 18000, F19, AT GOLD e ATX EXTREME etc.

Os detectores desta categoria são os detectores que detectam as menores partículas metálicas e também são os melhores em equilíbrio de solo, podendo ser utilizados em qualquer tipo de solo seco, salgado ou alcalino de terra vermelha ou negra, argilosa ou arenosa. Os detectores VLF são os detectores que detectam as menores pepitas. Os detectores de pulso já são mais estáveis no solo mineralizado e detectam mais fundo pepitas maiores.

Quanto mais pequeno e mais fundo esta categoria consegue atingir, mais caro é a seu bolso.

Os garimpeiros do Pará, Maranhão, Bahia e Mato Grosso chama estes detectores de piu piu ou patinha, devido ao tipo de som que eles produzem.

                                                   

2.4 Detector de metal para áreas que exigem segurança das pessoas no recinto

Os detectores para segurança são divididos em:

     2.4.1 Detectores de revista pessoal - examina se o corpo revistado possui algum tipo de metal escondido, camuflado entre as vestes. Estes detectores também são utilizados para procurar objetos que possam cair dentro do corpo de uma pessoa numa cirurgia e para busca de metais na fabricação de tecidos, roupas, couros, etc. São divididos em dois formatos, BASTÃO (ESPADA) e RAQUETE. Esse tipo de detector é portátil, facilitando assim, a locomoção para qualquer lugar. Geralmente são utilizados nos aeroportos, penitenciárias, fórum, shows, escolas, eventos esportivos e outros locais de fluxo de pessoas que exigem máxima segurança. Também estes equipamentos são detectores auxiliares dos pórticos fixos ou portáteis. Os detectores indicados para esta categoria são: SUPERSCANNER V, SUPERWAND, THD, PRO-POINTER, PRO-POINTER AT, PRO-FINDER, TRX, CW-10, CW-20. Estes detectores emitem alarme sonoro, visual por meio de luz e ou vibratório.

     2.4.2 Detectores pórticos - são detectores no formato de um portal para atender maior número de fluxo de pessoas num determinado recinto que exija máxima segurança das pessoas e objetos de valor guardados no local. Estes tipos de detectores examinam todo o corpo do indivíduo sem precisar palpar todo o corpo de cada pessoa que dentrar o recinto.  Os melhores detectores de metal pórticos possuem sinalização por meio de luzes, indicando a posição exata de onde se encontra o objeto detectado, a intensidade de massa metálica no corpo, a quantidade de pessoas que entrou e saiu do recinto, sistema que aciona: a filmagem, tira foto, trava de porta ( não permitindo a entrada no local - Porta giratória), a porcentagem de alarmes e vários outros recursos. Os detectores pórticos de alta segurança são utilizados em aeroportos, penitenciárias, órgãos do governo, bolsa de valores, penhores, eventos esportivos, industria de peças mecânicas e de informática, etc. Estes detectores são divididos em detectores Fixos e Portáteis. Os detectores recomendados para esta categoria são: MAGASCANNER MT 5500, MS 3500, CS 5000, PD 6500i, M-SCOPE PORTABLE, etc.

 

            

 

 

2.5 Detectores de rastreamento no solo na procura de objetos escondidos de cenas de crime.

Estes detectores são utilizados em criminalísticas, investigação criminal, caça minas e outras utilidades. Os detectores indicados são: CSI 250, CSI PRO, SEA HUNTER MARK II, GTI 2500 com Bobina Treasure, CTX 3030.

 

2.6 Detectores de presença de metal grande aproximando

Estes detectores são instalados em carros a fim de detectar a aproximação de outro carro. Também há os detectores de longa distância como Radares e os sonares. São detectores apropriados para detectar aeronaves, navios, e outros.

 

2.7 Detectores de metal para tubulação

Estes detectores são indicados para procurar tubos metálicos e até não metálicos utilizando os princípios de Rastro Indutivo, Rastro ou Traçado Condutivo e Localização Indutiva. Também podem ser utilizados para descobrir tampões, tampas de bueiro camufladas sobre o asfalto. Os detectores indicados são: GEMINI-3, TM 808, TW-6, TW-82, TW-8800, etc.

 

2.8 Detectores de metal aquático

Estes detectores podem submergir dentro de rios e mares até 65 metros de pressão. São indicados para procurar tubulação submarina, naufrágios, tesouros de naufrágios, objetos de valor perdidos pelos banhistas,  minério dentro de rios e mares, e pepitas de ouro. Os detectores indicados são: INFINIUM LS, SEA HUNTER MARK II, EXCALIBUR II. Nesta categoria há os detectores de rastreamento no solo que podem ser mergulhados até 3 metros sob pressão. Não são detectores para mergulho, mas podem entrar todo na água até um limite de pressão estabelecida pelo fabricante. Nesta categoria temos os detectores AT PRO, AT GOLD, ATX EXTREME, SDC2300.

       

 

 

 

4. O que você precisa saber na hora de comprar um detector?

Os detectores de metal de rastreamento no solo são especificadamente projetados para adaptarem a um tipo de uso. Por exemplo, os detectores para ouro (minério) são projetados para serem extremamente sensíveis a pedaços pequenos de ouro, devido a sua alta sensibilidade e frequência. Os detectores de procurar relíquias & tesouros têm a habilidade de discriminar entre vários tipos de objetos de metal, porém não detectam objetos tão pequenos, fragmentos, como os detectores para áreas de mineralização.

É importante entender que cada modelo de detector de metal tem as características específicas, níveis de apresentação e aplicativos. Quando preparar para comprar um novo detector de metal, você deve saber exatamente explicar o que deseja procurar para um representante de vendas, evitando assim, aborrecimentos para ambas as partes, além de prejuízos ao seu bolso. Uma vez escolhido o detector, não tem como voltar atrás.

Não compre detectores baratos, se você está procurando algo que esteja a mais de 50 cm de profundidade.

Também tome muito cuidado com certas propaganas fabulosas em alguns sites que dizem detectar objetos com longo alcance e grandes profundidades. Já foram testados muitos detectores de longa distância e até agora não acharam nenhum sequer que comprovasse a verdade.

Eu trabalho a muitos anos com os melhores fabricantes do mundo em detectores de metais, e eles nunca fizeram nenhum destes detectores de longa distância. Eu só trabalho com algo que possa ser comprovado.

     4.1. Até que profundidade os detectores vão, alcançam? Exemplo: Qual a profundidade de descoberto do detector ACE 250?

Isto é sem dúvida a pergunta mais frequentemente recebida em meus e-mails, mas infelizmente é a mais difícil de responder.

Para se ter a certeza da profundidade de um determinado tamanho de objeto é preciso fazer o teste, enterrando-o. Não dá para ficar enterrando todo o tipo e formato de metal a fim de saber qual a profundidade exata para um determinado cliente, senão ficarei anos e anos enterrando objetos para saber a sua verdadeira profundidade.

O poder de profundidade do detector de metal alcançar um objeto metálico enterrado, depende de vários fatores:

     4.2 O nível de mineralização presente no solo. A terra mineralizada apresenta em sua composição, laterite, haematite ou terras de barro vermelho (óxido de ferro), essa composição dificilmente um detector de metal pode cancelar. Ao cancelar para excelentes detectores, consequentemente a profundidade de detecção é reduzida. Como exemplo, no solo neutro, o detector pode alcançar um metal enterrado, digamos a 30 cm. No entanto, num solo mineralizado, o mesmo objeto não será detectado a 30 centímetros, e sim, a 18 cm de profundidade no solo para os detectores mais simples. Porém, os detectores mais sofisticados e mais caros detectaram a mais ou menos 25 cm. Portanto, a profundidade também pode variar dependendo do detector utilizado.

     4.3 O tamanho, a forma, o tipo de material metálico e a orientação do metal enterrado. Os metais de dimensões maiores são descobertos em profundidades maiores pelos detectores. Por exemplo, uma moeda deitada expõe uma área de superfície maior do que uma moeda ou outro objeto de metal na vertical ao seu lado. Assim, a moeda deitada será descoberta  numa profundidade maior. Mas, tudo depende da forma da onda, de como ela está sendo emitida pela bobina. Sendo assim, essa situação pode ser invertida.

     4.4 O tamanho da bobina de procura a ser utilizada. As bobinas de procura entram em formas e tamanhos. Por exemplo, 6", 8" e 18" polegadas arredondadas ou 3x7”, 5x10", 7x14”, 10x14”, 12x14”, 12x17”, 12x18” elípticas.

A configuração dos enrolamentos dentro da bobina. Por exemplo: Há bobinas padrões, Concêntrica, Dubla D, Monoloop (de um só enrolamento), Dual Field que é uma bobina Mono de dois enrolamentos. O fio a ser utilizado no enrolamento das bobinas.

Se você pretende procurar por objetos pequenos a melhor escolha é uma bobina também pequena. Se você procura por objetos grandes o ideal é ter bobinas grandes.

     Conclusão: Quanto maior for a bobina, mais fundo o detector alcançará os metais maiores. Quanto menor for a bobina, mas chance tem o detector de alcançar objetos pequenos mais fundos. Eu considero um objeto pequeno, uma pepita de ouro de uma grama que pode ser detectada de 10 cm a 25 cm de profundidade, dependendo somente da potência do detector e do tamanho da bobina. Objetos do tamanho de uma moeda , eu considero como objetos de tamanho médio.  Isso para detectores Hobby e de Mineração. Enquanto que detectores para arqueologia ou enterrados, uma lata de refrigerante é de tamanho pequeno. Eu considero algo grande um metal de 1m2.

 

4.4.1 Bobina MONO ou MONOLOOP

É feita com um só enrolamento de fio. É por este único enrolamento que passa a frequência de Transmissão e Recepção. São frações de segundos para transmitir e receber os sinais provenientes da terra. O formato do campo magnético desta bobina é cônica. Seu campo magnético vai estreitando até se tornar pontiagudo. Por isso, é aconselhável trabalhar com esta bobina lentamente e sobrepondo a metade da parte já passada no solo a fim de não perder objetos pequenos fundos. A bobina Mono é muito sensível, portanto é afetada por solo extremamente mineralizado que às vezes podem tornar mais difíceis a recalibragem no solo ou até impossível. Esta bobina não é boa na discriminação de objetos. Porém eles tendem a prover um pouco mais de profundidade do que a bobina DD. Esta bobina é recomendada para solos moderados.

 

 

4.4.2 Bobina Dupla D ou DD

São feitas de dois enrolamentos de fios uma do lado da outra com um certo ponto de união entre elas. São as bobinas mais preferidas para todas as situações de solo. Elas oferecem melhor passagem de transmissão e recepção, já que o processo é feito em enrolamentos diferentes, tornando melhor o sinal recebido do solo. Sua varredura no solo é maior e mais uniforme. Sua profundidade é um pouco menor que a bobina Mono. Define melhor os alvos, oferece maior estabilidade no solo e elimina mais as interferências de outros campos magnéticos (outros detectores, rede elétrica, atmosfera carregada). Esta bobina é recomendada para solos altamente mineralizados.

 

 

4.4.3 Bobina Concêntrica

É formada de dois ou três enrolamentos de fios uma dentro da outra. O enrolamento externo é a Transmissora e o enrolamento interno é a Receptora. A forma do campo magnético da bobina Concêntrica é semelhante a bobina Mono. Estas bobinas são excelentes discriminadoras de objetos e podem chegar a sensibilidades muito alta com maior profundidade. Porém são ruidosas em solos altamente mineralizados. Seu padrão de procura é cônica amoldada e pode ser útil para definir um objetivo com precisão. Por isso, é aconselhável trabalhar com esta bobina lentamente e sobrepondo a metade da parte já passada no solo a fim de não perder objetos pequenos fundos. Esta bobina é recomendada para solos moderados e para locais de muito lixo metálico.

 

4.4.4 Bobina DUAL FIELD ou Dupla MONO ou DUAL MONO

É feita com dois enrolamento de fios semelhante a bobina Concêntrica. Mas a Transmissão e a Recepção do sinal é feita por um único enrolamento (os dois enrolamentos se une formando um só enrolamento) que passa a frequência de Transmissão e Recepção. São frações de segundos para transmitir e receber os sinais provenientes da terra. O formato do campo magnético desta bobina é cônica. Seu campo magnético vai estreitando até se tornar pontiagudo. Por isso, é aconselhável trabalhar com esta bobina lentamente e sobrepondo a metade da parte já passada no solo a fim de não perder objetos pequenos fundos. A bobina Dual Mono é muito mais sensível que a bobina Mono. Também é afetada por solo extremamente mineralizado que às vezes podem tornar mais difíceis a recalibragem no solo ou até impossível. Esta bobina é melhor na discriminação de objetos que a Bobina Mono. Porém eles tendem a prover um pouco mais de profundidade do que a bobina DD. Esta bobina é recomendada para solos moderados.

 

Exemplos de bobinas Abertas

         

 

 

 

 

Exemplos de Bobinas Fechadas

 

     

 

 

 

As figuras acima são alguns modelos de bobinas mais utilizadas em detectores. Eles podem ser totalmente fechada, útil para campo e lugares secos.

À esquerda, bobinas no formato arredondadas, elípticas ou oval de estrutura aberta ou vazada. Útil para uso em lugares molhados, limpos de tocos de pau, ou de pedras ponteagudas que possam prender as bobinas. Estas bobinas são mais leves que as bobinas fechadas. A maioria destas bobinas são à prova d’água. São bobinas para uso em praias, e rios.

Lembre-se: Bobinas pequenas são úteis para quem procura por objetos pequenos como brincos ou fragmentos de pepitas de ouro. Já as bobinas grandes são para detecção mais profunda na procura por objetos maiores que uma moeda de um real. Quanto maior for o metal enterrado, mas chance tem o detector de detectar mais fundo.

 

 

5. O que é frequência operacional?

A frequência de um detector de metal é referida em kHz ou Pulso, isto é, o número de tempos que um sinal é transmitido e recebido pelo detector por segundo.

Os detector de metal de rastreamento no solo de baixa frequência, penetrará mais fundo, porém sua sensibilidade para objetos menores serão afetadas ou ignoradas. Por outro lado, um detector de alta frequência, aumentará a sua sensibilidade para objetos pequenos, mas não penetrará tão fundo quanto um detector de baixa frequência. Os detectores de alta frequência sofrem mais que os detectores de baixa frequência em solo molhado salino. É por este motivo que os detectores hobby a maioria são de frequências moderadas (média).

Geralmente, os detectores para garimpo de ouro, mineralização, operam em uma frequência muito elevada para facilitar na procura de fragmentos ou minúsculas pepitas de ouro. Os detectores de procurar moedas, relíquias perdidas, tesouros escondidos, operam em uma frequência baixa, penetrando mais fundo no solo, detectando mais fundo, os metais maiores, do que os de alta frequência.

Hoje em dia não podemos levar esta regra como totalmente certa. A tecnologia cada vez mais está rompendo barreiras que antes não era possível. Por isso, há detectores de alta ou baixa frequências trabalhando muito bem em situações que antes não era possível, mas devido a alta tecnologia embutida estes detectores ainda hoje são muito caros. Nas situações onde a frequência trabalha muito bem, a tecnologia, entra oferecendo mais poder de penetração no solo, em busca do que antes não era possível.

Para dar continuidade sobre a frequência dos detectores, vamos descrever um pouco sobre a história do detector de metal.

 

O primeiro detector de metal inventado foi descoberto por um engenheiro de rádio nos Estados Unidos em 1925. Acredita-se ter sido descoberto por acaso, quando um tanque de metal cheio de água causou interferência em suas experiências de campo.

De 1927 até a Segunda Guerra Mundial, os detectores de metais só continham o básico para Transmitir e Receber sinais(TR). O detector era transportado com correias de ombro, devido ao peso enorme das pilhas e válvulas. Estes primeiros detectores tipo TR tinham dificuldades em trabalharem em solos altamente mineralizados. A sua habilidade de discriminação era limitada a diferentes metais. Além de ser pesado e incômodo, os primeiros detectores eram capazes de descobrir somente objetos do tamanho de um tênis ou bola de beisebol e maiores.

Durante a Segunda Guerra Mundial os detectores de metais foram usados para localizar minas terrestres rasas. Depois que a guerra terminou a maioria das máquinas, que estavam predominantemente no poder do governo dos EUA, foram compradas por pesquisadores de tesouros, e garimpeiros norte-americano.

Não foi muito longe, até o desenvolvimento e introdução dos detectores VLF (Frequência de transmissão e recepção baixa: alcance de 1 - 100 kHz). O crescimento na indústria começou a partir de então.

Desde a introdução dos detectores de metais VLF , a Fisher, Garret, Whites, e Minelab adiantada na tecnologia de detectores, desempenharam um papel importante neste avanço, como pioneiras em vários aplicativos eletrônicos sem iguais. As mais notáveis características destes aplicativos são:

Acompanhamento de Solo automático: Minimiza o ruído criado por minerais no chão pelo uso de microprocessadores, que continuamente fixa o melhor nível de trabalho em solo altamente mineralizado. Previamente, todos os detectores de metal com Balanço automático de Solo superam em habilidades nos terrenos mineralizados que os detectores com Balanço de Solo Manual. Porém os detectores de Balanço de Solo Manual, também chamado de Equilíbrio de Solo Manual ou Recalibragem de Solo supera em sensibilidade e profundidade.

 

Posteriormente surgiram diversas tecnologias para aprimoramento dos detectores e a Minelab foi a fabricante que mais investiu em tecnologia neste setor.

 

TECNOLOGIA MPS: As séries de detectores de Pulso eliminam muito bem a mineralização e desse modo provê uma livre interferência do solo com ganho de penetração no solo notável. Múltiplos Pulsos por Segundo.

 

TECNOLOGIA VLF - Onda senoidal contínua (VERY LOW FREQUENCY)  

Este é o tipo tradicional de tecnologia usado em detectores de metal mais básicos. Estes modelos de detectores também são conhecidos como VLF (frequência muito baixa). A princípio existem dois tipos de bobinas para esta tecnologia e também comum a muitas outras. Bobina Concêntrica e Dupla D ou DD.

 

BOBINAS

A bobina de procura emiti o sinal pelo enrolamento de fora, Tx (TRANSMISSOR). E recebe o sinal pelo enrolamento de dentro, RX (RECEPTOR). Portanto, a bobina é formada pelo enrolamento que transmite e por outra que recebe. Porém temos bobinas que transmitem e recebem pelo mesmo enrolamento, chamadas de bobinas MONOLOOP. As bobinas de dois enrolamentos são chamadas de Dupla D e Concêntricas. Já temos no mercado bobinas Concêntricas de três enrolamentos.

As bobinas são feitas nos formatos, arredondadas, elípticas e retangulares, abertas ou fechadas.

     • Bobina de transmissão Tx - é o arco da bobina externa, no qual há uma bobina de fio. A eletricidade é mandada por este fio, primeiro em um sentido e depois em outro, milhares de vezes por segundo. O número de vezes que o sentido da corrente muda a cada segundo estabelece a frequência da unidade;

     • Bobina receptora Rx - este arco interno contém outra bobina de fio, que atua como uma antena para captar e amplificar frequências vindas de objetos, alvo no solo.

Antes as bobinas eram muito simples. Mas, hoje devido ao avanço da tecnologia temos Super Bobinas que potencializa o poder de penetração no solo além de ajudar na neutralização da mineralização seja ela de minério, água salgada ou terra alcalina.

        

 

 

ECNOLOGIA BBS (Broad Band Spectrum): Usa microprocessadores que controlam as frequências do detector de metal  transmitindo simultaneamente mais de 17 alcances de frequências separadas ao mesmo tempo entre 1.5kHz e 25.5 kHz.

TECNOLOGIA GBS: Além de ignorar certos metais pequenos próximos da superfície tem grande poder de penetração para buscar os tesouros mais escondidos pelo homem.

TECNOLOGIA V/Flex - utilizado em detectores de tecnologia digital, seus componentes eletrônicos misturam os sinais a fim de aumentar a única frequência da tecnologia padrão. As vantagens desta tecnologia V/flex proporcionam seguro desempenho e melhora significativa na imunidade de fatores externos. A tecnologia V/Flex também permite o detector operar em diferentes frequências de bobinas.

API: Avançado sistema de Indução de Pulso que pode eliminar certos minerais como pedra ferro, também trabalha de forma excelente em solo mineralizado e / ou água salgada.

TDI: Utilizada nos detectores de Pulso. Esta tecnologia agora permite aos detectores de pulso discriminar certos objetos até mesmo eliminá-los. Os detectores de Pulso são ótimos para trabalho em solo altamente mineralizado e também em solo salgado. Transmissão Discriminada de Indução de pulso.

Um salto quântico no desempenho de ouro com avanço de novas tecnologias por Bruce Candy.

A Tecnologia ZVT ultrapassa as tecnologias anteriores para todos os garimpeiros sérios, proporcionando substancialmente melhora na profundidade. Já não vai ser mais preciso usar diversos detectores de transmissão de onda senoidal contínua VLF, que luta em solo mineralizado, ou detectores de ondas quadradas de transmissão PI, que pode ser insensível a vários tamanhos de ouro e composições.

"Esta nova tecnologia revolucionária ZVT ultrapassa de longe detectores GPX para a detecção profunda para grandes pepitas de ouro e encontrar em qualquer profundidade. O GPZ 7000 vai abrir os campos de ouro novamente. " Bruce Candy, GPZ Inventor.

 

ZVT  (Zero Voltage Transmission) cria uma alta potência de polaridade de campos magnéticos opostos ultra-constante, aumentando a sensibilidade para o ouro. Esta tecnologia inovadora detecta pepitas de ouro em profundidades extremas.

Super-D bobina inteligente  - O Super-D é composto por uma central de transmissão de enrolamento e dois enrolamentos receptores externos. Esta configuração diminui muito a interferência de solos magnéticos, reduzindo o ruído do chão.

 

VANTAGENS DE DETECTORES DE ÚNICA FREQUÊNCIA DE TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO

São mais sensíveis aos metais nos ambientes mais comuns, terra não tão mineralizada - ID de objetos mais precisos - São mais eficientes no consumo de energia, vida de bateria longa - Menos suscetíveis as interferências de ruídos externos -  Tecnologia mais apropriada para descobrir os mais amplos alcances de objetos que estão sobre as áreas de concordância, a quantidade de solo mineralizado tem que ser menor que a de solo normal - A maioria dos detectores de passatempo, hobby, entretenimento, utilizam uma única frequência de transmissão e recepção.

DESVANTAGENS DE DETECTORES DE ÚNICA FREQUÊNCIA DE TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO

Perde profundidade de descoberta e o Identificador e Discriminador I.D torna irregular em ambientes de água salgada e sobre terras pesadamente mineralizadas.

VANTAGENS DE DETECTORES DE MÚLTIPLAS FREQUÊNCIAS

São providos de excelentes resultados sobre o solo pesadamente mineralizado e em ambientes de água salgada devido à habilidade para ignorar minerais em virtude das características de pulsação que eles possuem.

DESVANTAGENS DOS DETECTORES DE MÚLTIPLAS FREQUÊNCIAS

Não são bons na identificação e discriminação ID, principalmente nas regiões de minérios de ferro - Não conseguem até ao momento decifrar a profundidade nem o tamanho do objeto enterrado - são menos sensíveis do que os de única frequência - Consomem mais energia, requerendo de muitos modelos o uso de baterias grandes - São mais suscetíveis as interferências de ruídos externos.

6. Que diferença faz o tamanho de uma bobina?

O tamanho de uma bobina de pesquisa é muito importante. Cada tamanho de bobina está particularmente adaptada para objetos específicos como ouro, moedas, relíquias, ou objetos sob a água. Se você precisa comprar uma bobina para melhorar seu equipamento, então preste atenção:

  • No material e tamanho do objeto a ser encontrado

  • Na profundidade em que você deseja achar o metal enterrado

  • No grau de mineralização da terra onde você irá trabalhar

Bobina pequena é bem mais sensível, portanto capaz de descobrir fragmentos de metais. Porém, não será muito efetiva em objetos maiores em grandes profundidades. Já bobina grande alcançará uma profundidade de detecção bem maior para metais grandes, mas omitirá os objetos pequenos próximos à superfície da terra. Bobina MONO é mais sensível que a bobina dupla DD, mas sofre em solo mineralizado. Bobina DD é mais estável em solo mineralizado, porém detecta um pouco mais raso que a bobina Mono. Bobina Concêntrica possui semelhanças com a bobina Mono com um ponto a destacar, tem excelente facilidade para discriminação e classificação. Veja mais sobre bobinas 4.4.

7. O que é discriminação ID e Classificador?

Discriminação - É a capacidade do Detector Discriminar e Identificar pelo som ou pelo painel de controle se um metal descoberto é ferro ou não ferro, bem como eliminar certos metais pequenos indesejáveis.

Classificador - É a capacidade eletrônica do detector classificar mostrando em um gráfico numérico ou por imagens já estabelecidas no painel de controle os diversos tipos de metais enterrados. Geralmente estes detectores classificadores são os mais caros do mercado, em razão da alta tecnologia embutida. Quanto mais fiel for o classificador, mais caro é o detector. Detectores mais baratos com classificador não é 100% fiel, pois são afetados facilmente por interferências presentes no local que afetam na classificação (Rede elétrica, outros campos magnéticos e mineralização).

8. BALANÇO DE SOLO - EQUILÍBRIO DE SOLO (AJUSTES DO DETECTOR AO TERRENO)

Balanço de solo - É o ajuste que o operador deve fazer no detector de modo que quando levantar a bobina e quando desce-la lentamente no solo não dê a impressão de estar detectando o solo. É por isso, que este modo foi chamado de balanço, porque é preciso balançar a bobina de cima para baixo para fazer o ajuste de solo, de modo que, o detector não emite nenhum som, tanto no levantar, quanto no descer da bobina ao solo.

Antigamente, os detectores eram todos de balanço de solo manual (equilíbrio de solo), ou seja, os operadores teriam que reajustar os detectores ao solo todas as vezes que houvessem uma mudança de mineralização positiva ou negativa. Com o avanço da tecnologia e dos controladores digitais e processadores DSP, hoje temos no mercado os detectores de balanço de solo automático que ajustam automaticamente o rastreio da bobina ao solo sem precisar que o operador mexa nos controles a cada mudança de solo.

Um ponto interessante que devemos observar é que todos os detectores de hoje deveriam ter o Balanço de Solo Manual e o Balanço de Solo Automático, porque haverá situações que um desempenhará melhor resultado do que o outro. A Fisher é a única que sempre utilizou em seus detectores o Rastreamento de Solo Automático e Manual.

 

       

 

   

 

 

Pesquisa com a bobina sempre na horizontal com o solo. Não levante as laterais da bobina na pesquisa.

DICAS:

1 - A pesquisa deve ser feita com a bobina sempre a altura constante do solo de 5 a 10 cm para procurar metais pequenos, moeda, pepita de ouro e de 30 a 60 cm para caçar metais maiores, jarra cheia de ouro ou moedas, tesouros, enterrados.

2 - Ao cavar não enfie a bobina dentro do buraco. O ideal é passar a bobina por cima do buraco na mesma altura quando não existia o buraco. Se o som diminuir ou acabar é porque o que foi detectado era uma concentração de minério. Se o som continuar o mesmo ou aumentar é porque existe um tesouro a ser retirado.

 

3 - Se a condição de solo é insuportável com as bobinas MONO, DUAL FIELD, ou CONCÊNTRICA, então é melhor adquirir  uma bobina Dupla D, também chamada de DD. Estas bobinas DD além de proporcionar maior estabilidade no solo, também melhora a discriminação de objetos férreos e não férreos, e  diminui bastante as interferências externas. A profundidade caiu um pouco. Mas é melhor ter um detector estabilizado em todas as condições e pegar o ouro do que um detector com muita sensibilidade e só encontrar barulho, deixando o ouro despercebido para trás.

4 - Não adianta você ter um ótimo equipamento se você não sabe operá-lo 100%. Por isso, o mais importante é dominar o detector em todos os aspectos. Leia o manual com muita atenção e faça testes. Uma pessoa bem experiente com um detector mais simples, pode pegar mais ouro que um que tenha um excelente detector, mas não sabe manusea-lo corretamente.

    Dica: Quando um metal for detectado cruze o metal com a bobina em movimento e preste atenção no som. Se for cavar, cave um certo tanto e passe a bobina na mesma altura como se o buraco estivesse fechado, ou seja, não enfie a bobina dentro do buraco, pois se for interferência você vai continuar cavando e não vai encontrar nada. Mas se agir certo, você verificará que o som irá diminuir ou até mesmo desaparecer, se for uma interferência. Veja a figura acima em movimento.

9. A experiência e a habilidade do Pesquisador.

Não existe nenhum substituto para a experiência. Sabendo como operar sua máquina com eficiência e compreender seus sinais, com certeza, acrescentarão profundidade na busca dos objetos enterrados. Muitos profissionais prestam muita atenção nos sons emitidos para cada metal. Como exemplo, o ferro, o som replica, a pedra ferro, emiti o som prolongado. Certas interferências de solo, o som emitido é fraco na passagem de ida da bobina, na volta da passagem da bobina pelo objeto (interferência) não emite som. O ouro de pepita o som é igual e cortante , tanto na ida como na volta da bobina. Certos metais o som emitido é grave (baixo) e outros agudo (alto).

10. Eu posso conseguir mais instruções para melhorar meu desempenho ou tirar dúvidas?

Se você gostaria de mais instruções ou informações sobre o seu detector de metais, então procure o representante de vendas mais próximo de você. Ele é capaz de guiar você pelos princípios de sua operação, além de adiantar nas técnicas que acrescentarão mais conhecimentos a sua procura.

 

 

 

 

 

A HISTÓRIA DO DETECTOR DE METAL



O detector de metais que você está usando hoje tem um histórico surpreendentemente longo. Na verdade, a história do detector de metais é bastante interessante e envolve até mesmo um ex-presidente!

 

O primeiro detector de metais aparece

Em meados dos anos 1800, após a invenção da eletricidade, muitos cientistas, estudiosos e garimpeiros começaram a experimentar a idéia de desenvolver uma máquina que pudesse localizar metais enterrados no subsolo. Um dispositivo como este seria incrivelmente útil para os muitos garimpeiros que ainda buscam ouro após a “Corrida do Ouro” e, como resultado, poderia tornar a primeira pessoa a aperfeiçoar um detector de metais muito, muito rico.

O primeiro detector de metais mencionado na história, no entanto, na verdade não tem nada a ver com encontrar ouro. Em vez disso, foi usado em uma tentativa de salvar o presidente James Garfield depois que ele foi baleado em Washington, D.C. em 2 de julho de 1881, na estação de trem de Baltimore e Potomac por Charles J. Guiteau. O presidente tinha sido baleado nas costas, mas, felizmente, a ferida não o matou. Infelizmente, porém, os médicos não conseguiram localizar a bala e Garfield continuou sofrendo.

Um de seus visitantes durante esse tempo, Alexander Graham Bell, construiu um detector de metal especificamente para tentar ajudar a encontrar essa bala, mas, infelizmente, suas tentativas não tiveram sucesso. Acontece que as molas de metal na cama que o Presidente Garfield estava, confundiram a máquina e a tornaram essencialmente inútil. Presidente Garfield finalmente morreu de infecção de sua ferida 19 de setembro de 1881.

Melhorando o design original do detector de metais

Embora o primeiro detector de metais não tenha ajudado a salvar o 20º presidente dos Estados Unidos, a máquina que Alexander Graham Bell fabricava era um detector de metais viável e passou a ser o protótipo para o qual todos os outros detectores de metal da época foram baseados . Inicialmente, essas máquinas eram realmente grandes, complicadas e funcionavam com tubos a vácuo. Mas, eles foram úteis e continuaram a aumentar em popularidade como resultado. Mais importante ainda, esses primeiros detectores de metal foram usados ​​para encontrar e limpar minas terrestres e bombas não detonadas em toda a Europa após a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial.

Mais ou menos na mesma época, Gerhard Fisher, o fundador da Fisher Metal Detectors, fez uma descoberta importante em seu trabalho sobre sistemas de navegação. As rádios que ele estava usando estavam sendo distorcidas toda vez que havia um minério contendo rocha na área. Enquanto tentava descobrir as torções do sistema, ele argumentou que esse tipo de tecnologia em escala menor poderia ser útil como detector de metais. Em 1925, Fisher recebeu a patente do primeiro detector de metais portátil e vendeu sua primeira máquina Fisher ao público em 1931.

Os anos 50 aos detectores de metais atuais

Apesar de Fisher ter recebido a primeira patente de um detector de metais, ele é apenas um dos muitos que refinaram e aperfeiçoaram a tecnologia que está sendo usada atualmente em seu detector de metais. Outro grande participante no desenvolvimento dos detectores de metais de hoje é Charles Garrett, o fundador da Garrett Metal Detectors. Engenheiro eletricista de profissão, Garrett começou a detectar metais como hobby no início dos anos 60. Depois de experimentar uma variedade de máquinas no mercado, ele não conseguiu encontrar uma que fosse capaz de fazer tudo o que ele queria. Então ele começou a trabalhar em seu próprio detector de metais. Depois de muita pesquisa, ele foi capaz de criar uma máquina que eliminou a oscilação do oscilador, bem como várias bobinas de busca exclusivas que ele patenteou e que basicamente revolucionaram o design de detectores de metal até aquele ponto.

Outros fatores que influenciaram muito o desenvolvimento de detectores de metal como os conhecemos hoje incluem transistores - inventados em 1947 por John Bardeen, Walter Brattain e William Shockley - assim como discriminadores, novos designs de bobinas de busca e tecnologia sem fio. Todas essas coisas e muito mais permitiram que o detector de metais se tornasse as máquinas leves, portáteis, fáceis de usar e de busca profunda que conhecemos hoje.

Com o número de jogadores envolvidos tanto profissionalmente quanto no amador, bem como o ritmo acelerado do avanço tecnológico como um todo, o futuro dos detectores de metal é uma incógnita. O que pode ser quase garantido, porém, é que os detectores de metal continuarão a evoluir e mudar, a fim de encontrar ainda mais tesouros. Os caçadores de tesouros simplesmente não desistem e, como você pode ver pela história do detector de metais até agora, são essas pessoas criativas e apaixonadas que fizeram dos detectores de metal as máquinas que são hoje; e quem continuará a influenciar o futuro da detecção de metais.